Como um grande fã do jogo original de Dead Space, vocês podem imaginar o quão ansioso fiquei por esse momento. Neste review, vou tentar explicar um pouquinho mais a minha experiência com o jogo, que foi cedido gratuitamente pela NVIDIA para fins de Review.
Eu estava extremamente empolgado para jogar o remaster. O jogo original já era um dos meus favoritos, com sua história intrigante, personagens cativantes e jogabilidade tensa. Saber que teria uma nova versão, com gráficos melhorados e jogabilidade aprimorada foi uma surpresa e tanto!
Assim que comecei a jogar, percebi imediatamente as melhorias gráficas. O ambiente parecia mais detalhado e realista (o quê é de se esperar de um remaster) com texturas nítidas e efeitos de luz impressionantes. A sensação de estar em uma nave espacial infestada de criaturas horripilantes era ainda mais imersiva do que antes, se é que isso é possível.
A trama do jogo é sobre Isaac Clarke, um engenheiro que é enviado a uma nave espacial para investigar um sinal de socorro. Quando chega lá, ele descobre que a nave está infestada de criaturas horripilantes, e precisa lutar para sobreviver e desvendar os mistérios que cercam a missão. Os diálogos são bem escritos, os personagens são bem desenvolvidos e a trama é repleta de reviravoltas surpreendentes.
No geral, a narrativa do Dead Space Remaster de 2023 é uma das melhores que já experimentei em um jogo de terror.
A jogabilidade é bem o que eu me lembrava, você tem botões para mudar a estrutura da sua arma, para dar um pisão nos inimigos e a clássica movimentação padrão dos jogos de TPS (Third-Person Shooter). As batalhas agora são mais desafiadoras e emocionantes, mantendo a tensão do jogo original, muito provavelmente por conta da ambientação repaginada do game.
A tecnologia NVIDIA RTX elevou o jogo a um nível completamente novo. Os efeitos de Ray Tracing em particular são simplesmente incríveis. Os reflexos e sombras agora parecem mais realistas do que nunca, criando um ambiente imersivo que me deixou grudado na tela por horas a fio. A iluminação também é um destaque, com a luz interagindo com o ambiente de maneira muito mais natural.
Além disso, a tecnologia DLSS da NVIDIA tornou a experiência ainda mais suave. O jogo agora roda em uma resolução ótima (no meu caso, em 1080p, podendo chegar até 1440p sem me preocupar em abaixar a qualidade das configurações gráficas) e com uma taxa de quadros mais alta, sem sacrificar a qualidade visual. Vale salientar que estou jogando numa RTX 3070 Ti por aqui.
A narrativa é complementada por uma atmosfera incrivelmente sombria e perturbadora, que ajuda a criar uma sensação de tensão e medo constante. É uma mistura perfeita de horror espacial e drama emocional, que faz com que o jogador se sinta completamente imerso na história.
Vale salientar alguns bugs que eu tive com relação a I.A. dos Necromorphs. Não sei explicar bem, mas aparentemente as áreas de detecção de proximidade faziam com que, no meio de uma perseguição, o inimigo simplesmente parasse e desse as costas pra mim, mesmo com o meu personagem parado em frente a ele. Nada que um update futuro não resolva e, pra ser extremamente sincero, nada que tire o brilho do trabalho da EA Motive.
A remasterização do Dead Space é um excelente exemplo de como os remasters podem nos trazer experiências de volta a superfície. É com certeza um jogo que consegue acatar os fãs de Survival Horror e, aliada a tecnologia NVIDIA RTX, os gráficos incríveis e a jogabilidade suave e responsiva tornam esta versão uma obrigação para todos os fãs do jogo original e para qualquer pessoa que queira experimentar um dos melhores jogos de terror já criados.
O remake de Dead Space já está disponível para PlayStation 5, Xbox Series X/S e PC (via Steam).